Eles fazem promessas de ativar a juventude, destruir as proteínas que danificam a pele, reparar as alterações do DNA e estimular o nascimento de novas células. Uns chegaram agora às lojas, como o Génifique (Lâncome), Skin Vivo (Biotherm), Orchidée Impériale (Guerlain) e Future Solution LX (Shiseido). E outros serão lançados nas próximas semanas, caso do Supremya (Sisley) e Cellular Serum Platinum (La Prairie ).
Os profissionais afirmam que a tecnologia avança em larga escala e a pele só tem a ganhar com isso. Ela vem conseguindo reduzir o tamanho das partículas dos ativos que compõem os novos produtos. Dessa forma, eles penetram mais facilmente na derme (camada mais profunda da pele) sem serem destruídos no meio do caminho. Outra conquista da tecnologia foi a textura que está mais seca e não deixa a pele com aspecto de oleosa.
Já em relação às promessas de ativar a juventude e até atingir o DNA, não há estudos científicos que comprovem essa afirmativa. Porém, esses cremes hidratam, melhoram a textura e dão mais viço à pele. E um rosto bem hidratado passa mais luminosidade, mas não quer dizer que rejuvenesce.
Para rejuvenescer seria preciso ativos como ácido retinoico e seus derivados, mas eles não estão presentes nestas fórmulas. É por esse motivo, que recomenda-se acrescentar duas gotinhas de ácido retinoico (vendidos em farmácia de manipulação) nesses potinhos. Assim, você vai poder usar o creme à noite, de 2 à 3 vezes por semana.
Um dos destaques entre as novidades do mercado é a tecnologia de microcorrentes. Os produtos contêm íons minerais que criam um fluxo de correntes pela pele, ativando a produção de colágeno e elastina.
Os creminhos são uma maravilha, as embalagens tentadoras - algumas lembram até uma caixinha de jóias. Mas ter um produto desses é um luxo, alguns ultrapassam o preço de R$ 2.000,00. E aí? Vai encarar? Será que vale a pena?
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