Nesse ano, perdi duas avós (tinha três - por parte de mãe, pai e padrasto), e eu nunca havia perdido nenhum deles (meus dois avôs faleceram sem que eu os tenha conhecido). 2011 me trouxe o fim do maior namoro da minha vida, e também minha saída de um emprego que eu gostava muito de ter. Por fim, vivi a dor de ver um antigo grande amor (o primeiro, diga-se de passagem) casar com outra pessoa, e agora estou saindo do emprego que ainda mantenho. Não que vocês tenham alguma coisa a ver com isso, mas viajar e fugir desses dias era algo que eu estava precisando, e por isso fiz as malas e entrei naquele avião, sem nem vontade de olhar pra trás.
Claro que fugir fisicamente não significa fugir totalmente. A gente continua pensando, falando, e até sonhando com tudo que vem vivendo de segunda a sexta, ou por dentro. Pode não dar pra fugir, mas que ajuda em muito se distrair com outras coisas e dar risada de besteiras, isso é fato. Conhecer coisas e gente nova dão literalmente um ar de novidade, quando as coisas conhecidas começam a deixar de ser confortáveis e confiáveis. Renovar esperanças e fés também são de grande colaboração, não que você precise visitar um convento e comprar medalhas da Nossa Senhora da Penha, como eu fiz. Qualquer coisa que faça seu coração respirar aliviado depois de ter sofrido um bocado, já está valendo.
Talvez Vitória e Vila Velha não sejam tão maravilhosas e interessantes como me soaram; talvez eu gostei tanto porque estava precisando de qualquer fio de sorriso, mas aconselho a visita. O local é bem bonitinho, limpo, com locais legais de visitar e vistas maravilhosas como essas das fotos. Vale a visita, quando a passagem está barata e a vontade de desconectar está bombando dentro de você. Se a grana estiver menos curta, vá para Buenos Aires como a Nanda e compre muito na Zara de lá por mim. Se sua situação for como a minha, fica a dica: qualquer refúgio é válido, se você estiver com alguém que quer te ver fora do buraco. Esquiando na montanha, ou comendo um biscoito de polvilho no chão da sala.
Beijos,
Nina!
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